Esse simpática senhora de 86 anos abordou com uma lucidez e delicadeza impressionantes sua história de vida. Vida esta que foi marcada por um dos mais impressionantes acontecimentos que a humanidade já viu: o Holocausto.
Após perder sua família imediata, tornar-se refugiada, passar por Konzentrationslager (os campos de concentração), conhecer Anne Frank, a autora do famoso e perturbador Diário (que narra os horrores do dia a dia do período da Segunda Guerra pelos olhos de uma menina de 13 anos), D. Nanette viveu na Inglaterra e emigrou para o Brasil. Casada, já mãe e avó, não deixou de contar sua história. Ela entende que sua sobrevivência tem uma razão muito clara: "Vou morrer lutando para que seres humanos não sofram nem percam sua dignidade como aconteceu com os judeus naquela época, como aconteceu comigo".
Convidada pela Professora Geovana (Sociologia), a holandesa foi recebida com entusiasmo pelos alunos e professores.
Confira as fotos do evento
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| D. Nanette rodeada pelo corpo docente |
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| Os alunos em volta de D. Nanette |
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| Todos ansiosos pelo autografo do livro |
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| Andresa (2ºG) tendo seu exemplar autografado |
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| Livro de D. Nanette |
Para a aluna Zelir Leal (2ºF), presidente do Grêmio a fala de D. Nanette foi importante porque "quando temos a oportunidade de estar na presença de alguém que esteve lá, que viveu e sobreviveu ao Holocausto, isso torna tudo muito mais próximo e verídico. Foi com certeza uma imensa honra estar na presença dessa grande heroína de guerra".
Para o Professor Douglas (História) "não há aula melhor de história do que estar com a pessoa que foi testemunha, que milita contra a causa da intolerância".
A aluna Érika Batista (2ºD) ficou emocionada em poder conhecer D. Nanette e, embora tenha filmado toda a palestra, não conteve a emoção ao receber o autógrafo da sobrevivente.
Para o Professor Renatto (História) o evento foi "impressionante, não só pelo fator histórico, mas principalmente pelo caráter humano da fala de D. Nanette".
Em breve confira trechos da palestra de D. Nanette e mais opiniões de alunos e professores sobre o evento
Há muito o que dizer de toda esta experiência de vida pela qual todos nós passamos neste dia 29. Penso que pode ser a única em minha vida, e eu queria guardar cada instante para levar comigo. Cada relato uma emoção. Para mim, ao dizer: "Cada vez que liam a lista dos que tinham que partir, as pessoas ficavam desesperadas. Não queriam acreditar nos seus destinos." _ trecho em que Dª Nanette fala dos judeus em seu bairro, sendo listados para um transporte que os afastariam para sempre de suas casas e dos seus. São muitos padecimentos. É incalculável a dimensão do sofrimento do ser humano nesta Guerra. Isso me impressiona sempre.
ResponderExcluirUma observação quanto à postagem: a foto do alto. Talvez tenham conseguido a expressão no rosto, que mais se aproxima do sorriso dela mesma, na capa do livro.
Obrigada dona Nanette, por estar conosco. Só Deus para lhe retribuir.